quarta-feira, 25 de maio de 2011

Varal


Não ficam lindos assim? 


Não sei se é o friozinho que tem feito por aqui, ou então a proximidade com o dia dos namorados... 
O que está acontece é um certo clima de romance que vem se instalando no ateliê. E esse varal que parece assim sossegado está que é um buxixo só. São suspiros, risinhos e juras de amor! 
Aos poucos os casais se encontram. 
Logo mais os trago aqui para apresentar a vocês.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sigo experimentando as colagens... Isso é  muito mais divertido do que eu imaginava! Agora meus bonecos podem existir num mundo todo deles. Estou amando. 


E uma novidade, esta casinha e outras peças agora estão em uma lojinha incrível: a Fada Rainha, lá no Conjunto Nacional , ao lado da livraria Leitura. Aliás, para quem não conhece, a loja tem acessórios maravilhosos, peças especiais. 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Marc Chagall

É assim: de vez em quando quase esqueço o quanto gosto de Chagall, acho que só pra ter o prazer de me encantar outra vez!
Este eu ví em exposição no CCBB: lindo!
Essa luz, esse mundo de sonho, essa música que quase se escuta, o colorido...
Maravilhoso!!!

Marc Chagall - Vitebsk (Rússia) 1887
Saint-Paul-de-Vence (França) 1985


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Curso de papel maché

Quero mostrar aqui um pouco de como tem seguido as aulas do curso de papel maché.
As aulas nas turmas de quarta e sábado tem sido muito gostosas. Depois de um primeiro momento com o contato básico com as técnicas, cada aluno elabora as peças de seu interesse, tendo total liberdade de criação. É muito legal acompanhar esse desenvolvimento, e também é um aprendizado rico e dinâmico, porque além de aprender com seu próprio trabalho, cada participante aprende também com a experiência do outro. E eu aprendo muito, o tempo todo! Enquanto tudo isso acontece, batemos muito papo, trocamos idéias e aproveitamos a companhia uns dos outros. O mais frequente é o tempo passar voando!

I want to show here a little as it has been the classes of paper mache.
Classes on Wednesday and Saturday classes have been very tasty. After a firstmoment with the contact with basic techniques, each student draws up the pieces oftheir interest, and total creative freedom. It's really cool follow this development, andlearning is also a rich and dynamic, as well as learn from their own work, eachparticipant also learns from the experience of others. And I learn a lot, all the time!While all this happens, we talked, exchange ideas and enjoyed the company of eachother. More often spend time flying!








Quem quiser participar é só entrar em contato comigo ou com a Valéria lá na Casa das Artes. 





terça-feira, 3 de maio de 2011

História do papel maché, segunda parte

Aqui vai a segunda parte da incrível trajetória do papel maché pelo mundo. Quanto mais estudo , mais descubro que além de ser uma técnica apaixonante, é muito mais versátil do que eu podia imaginar. Suas variações incluem os usos mais diversos, servindo á produção de pequenos objetos, mas também elementos arquitetônicos , móveis  e adereços de uso pessoal (como bijuterias). Além disso sua produção pode ser artesanal ou  industrial. Bem, vamos seguir com essa história curiosa: 

Here's the second part of the incredible trajectory of papier mache over the world. The more I study, the more I discover that besides being a fascinating technique, is muchmore versatile than I had imagined. Its variations include the most diverse uses, serving to produce small objects, but also architectural elements, furniture and accessories for personal use (like jewelry). Besides its production can be artisanal or industrial. Well, we'll proceed with this curious story:

Depois de um longo período no qual  o conhecimento da técnica e a produção ficou restrita ao oriente, o papel maché chega ao ocidente.  Os primeiros europeus a perceberem o potencial comercial do papier maché foram os franceses, a partir do contato com as peças importadas do Oriente no sec.XVII .  




After a long period in which knowledge of technical and production was restricted to the east, the paper mache reaches the West. The first Europeans to realize the commercial potential of papier mache was the French, from contact with items imported from the East in séc.XVII.

Caixa de rapé - França, sec 19

As peças mais características desta fase papier maché francês eram caixas de rapé, feitas com a massa de papel que recebia  um acabamento imitando a laca chinesa. 
Depois de 1670 a Inglaterra também passou a se interessar pela técnica, mas só meados do século 18 apresentaram produção em larga escala. O uso do papel na produção de mobiliário apareceu inicialmente na França e foi mais popular entre 1840 e 1880. 
Apesar do pioneirismo francês, o país que se destacou pela maior produção de objetos em papel maché foi a Inglaterra.


The most common phase of the French papier mache snuff boxes were made ​​with the mass of paper that received an aping the Chinese lacquer finish.
After 1670 the UK also became interested in the technique, but only the mid-18 hadlarge-scale production. The use of paper in the production of furniture first appeared inFrance and was most popular between 1840 and 1880.
Despite the pioneering French, the country that stood out for higher production of papier mache objects was England.


Caixa Vitoriana. 

 Na época Vitoriana (1837-1901) existiam na Inglaterra 25 companhias produzindo objetos de papel maché. Eram principalmente caixas de rapé, porta correspondência, caixas e bandejas, mas a técnica também era bastante usada na confecção de  ornamentos arquitetônicos e peças de mobiliário.

In the Victorian era (1837-1901) there were 25 companies in Britain producing papier mache objects. They were mainly snuff boxes, mail boxes and trays, but thetechnique was also widely used in the manufacture of architectural ornamentation andfurniture.


 

 Em 1772, o Ingles Henry Clay,  patenteou um método para produzir chapas de papel prensado resistentes ao calor. Folhas de papel eram cobertas em ambos os lados por uma mistura de água e farinha cozidas. Depois eram pressionadas em um molde de metal e brunidas para retirar as possíveis bolhas de ar. As beiradas eram aparadas e esse material era embebido em óleo de linhaça para impermeabilizar. Depois as peças eram secas a 540˚C.  O resultado era um material rígido, que poderia ser trabalhado como madeira. Era muito comum  receberem rebuscadas aplicações em madre pérola.  Esses móveis eram geralmente pretos, mas também podiam ser vermelhos ou verdes.

In 1772, the Inglés Henry Clay, has patented a method for producing sheets of paper boards are heat resistant. Sheets of paper were covered on both sides with a mixture of water and flour cooked. Then were  pressed into a metal mold and burnished to remove possible air bubbles. The edges were trimmed and the material was embedded linseed oil to waterproof. After the pieces were dried at 540 ˚ C. The result was rigid material that could be worked as wood . It was very common to receive applications in mother of pearl. These furnishings were usually black, but could also be red or green.



Movel Vitoriano em maché e madre pérola

Quanto mais pesquiso, mais fico surpresa com a riqueza de possibilidades do papel maché. Agora sigo preparando um post com as lindas bonecas alemãs.